Green Day – 39/Smooth (1990)

Origem: Estados Unidos
Gêneros: Punk Rock, Pop Rock, Pop Punk
Gravadoras: Lookout!, Reprise, Epitaph Europe

Na sua estreia de discos o Green Day lança o álbum 39/Smooth, no qual a demanda pelo punk rock (a sua raiz) é o que se destaca, poderíamos até dizer que é um álbum puramente punk, se não fosse a forte influência do pop em seu som, refrões grudentos é a grande prova disso.

Começamos com At the Library, que é a primeira canção do primeiro lado do CD, esse que possuí dois lados, cada uma com 5 músicas. Você já tem uma idéia do que esperar do disco apenas ouvindo a primeira faixa, ela é curta (2 minutos e 28 segundos) e simples, o que o punk é (não leve isso no negativo, só ver o que os Ramones fizeram com sua simplicidade), e ela é boa, refrão grudento que faz você ficar com vontade de cantar, a que eu mais gostei do CD e com certeza um dos destaques. E assim segue todo o álbum. Don’t Leave Me e I Was There são as próximas, talvez aqui você já sabe, se gostou ou não do disco se sim vale a pena seguir com Disappearing. O primeiro lado do disco fecha com a faixa-título, que é uma das melhores dele, com uma linha de baixo e bateria bem interessantes, encerrando bem o primeiro lado.

Going to Pasalacqua  abre o segundo lado do álbum. Boa música, o estilo das outras, claro, continua, assim como 16 e Road to Acceptance, músicas bem legais para você se agitar. Rest é a penúltima do álbum e é a que mais foge do estilo, ela é mais calma, mais parada, mas possuí um refrão típico das suas antecessoras. O disco acaba com The Judge’s Daughter, e ao encerramento você percebe que o disco de estreia dos cara era um som diferente do que o Green Day se tornou (só comparar com o  American Idiot), um som mais cru, direto, e digamos que foi uma boa fusão de punk com pop.