My Chemical Romance – Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys (2010)

Origem: Estados Unidos
Gêneros: Pop Rock, Rock Alternativo
Gravadora: Reprise Records

O My Chemical Romance é uma das bandas pop rock mais conhecidas do mundo, e parece que só está no topo nesses meios (pop , pop rock, emocore) status fixos de “música ruim” aparecem por todo canto, sem ao menos a maioria dessas pessoas ter ouvido ou analisado com mais paciência o trabalho desses artistas. Eu digo isso por experiência própria, pois eu tinha ouvido o Danger Days um tempo atrás, ouvi uma vez e não gostei, e falei para todo mundo que era algo muito ruim, para a mídia e para dá dinheiro, mas por outro lado as fãs cegas iriam gostar. Bom, se você for um headbanger/metaleiro cabeça-fechada como eu era, sem duvidas é um ótimo álbum para você xingar! Discos mais leves ajudam você a degustar melhor o último lançamento do My Chemical Romance, citarei como exemplo o ótimo Achtung Baby do U2, outro álbum que a primeiro vez que eu ouvi pensei “Mas que que isso??”, no sentido negativo da frase, claro. Bom, o disco dos Fabulosos Killjoys tem uma pegada mais pop do que o conhecido Black Parade, e acredito que o conceito dele segue o nome do álbum, não tive tempo de acompanha-lo.

O CD contêm uma boa mescla de pop e rock, sendo o pop mais visível na parte cantada pelo vocalista Gerard Way e o rock mais nas bases das canções. As faixas mais animadas como Na Na Na, Planetary (GO!) e Vampire Money são as puxadas para o lado pop, as que eu mais odiei na minha primeira audição. São boas músicas, modernas e até dançante. Temos o lado mais grudento, chorão ou como você quiser chamar-las, e aqui a banda mandou bem ao meu ver, Bulleproof Heart e Sing são uma dobradinha (terceira e quarta faixa), e já que parece fazer sentido para o conceito, gostei que tenham colocados elas juntas, boas faixas com bons refrões e boas bases. The Only Hope For Me Is You possuí um instrumental pop rock e que não é desanimado, mas o refrão tão meloso faz a música ser essa montanha russa, parece bastante com Bulleproof Heart. S/C/A/R/E/C/R/O/W foi um nome muito escroto para a décima canção. Po, tá bom que Scarecrow não é uma das coisas mais criativas no mundo da música, mas isso ficou tão mal quanto a criatividade da banda Attack Attack! em colocar elementos da música eletrônica em seu som que já era… bem tenso. Mas a faixa é legal de se ouvir, a que eu mais gostei na minha primeira vez ouvindo o disco (na verdade eu só achei interessante Sing e a própria décima faixa que me recuso a escrever o nome outra vez), e seguindo ela temos Summertime, outra dobradinha baladesca (?). Canções que tem momentos legais com o vocalista Gerard Way, aonde é o destaque (nas baladas).

A parte mesclando pop e rock também está presente, Party Poison prova o que eu disse anteriormente, o vocal de Gerard dá um tom mais pop ao som da banda, enquanto Frank Iero e a cozinha (vulgo baixo e bateria) se encarrega da parte rock, ponto que eu gostei bastante, nada de “Ohh, olha essa linha de bateria, que tesão!”, mas ficou bastante interessante, com destaque para Frank Iero que manda bem na sua guitarra, trazendo bons momentos e solos, Save Yourself I’ll Hold Them Back e DESTROYA são faixas que mostram isso.

O My Chemical Romance é uma boa banda, com bons músicos mas que o mundo inteiro pega no pé, por terem sido uma banda bem influenciada pelo emocore no seu começo e talvez por fazer um som mais “meloso”, e Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys é uma boa experiência para quem está acostumado a ouvir gêneros músicais diferentes, mas ouvir sem vontade ou sem atenção só o ajudará a xingar o álbum.

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